22.12.11

amores relampagos

É melhor que o nosso amor seja brilhante, escandaloso e carregado de energia, louco e forte como um relâmpago — ainda que seja breve — do que ser apenas o reflexo assustado de uma vela branca acesa pela metade, fraquinha, quase apagando, tremeluzindo em desespero por toda a eternidade...

A frase de ontem suscitou muitos comentários por e-mail, quase todos estranhando como posso ser assim, se é que sou assim... Confirmo: eu sou assim.
Adoro amores relâmpagos. Não apenas por serem brilhantes, mas principalmente por serem livres. Tais amores não se fecham sobre si mesmos, posto que a própria liberdade faz com que eles se abram para o mundo — e para a vida. Na página 199 do meu livro Manual da Separação escrevi algo mais a respeito, que depois publico aqui.