5.5.11

flores

As flores são mesmo ingratas, Leminski: a gente as ganha para serem eternas, mas então elas desistem no meio do caminho: secam, morrem, assim sem mais — nem menos — "como se entre nós nunca tivesse havido... Vênus". E morrem talvez por desespero — talvez até por amor — antes que a gente as abandone ao seu perfume. "As flores são mesmo ingratas..."