Estou escrevendo um novo livro sobre o Amor, a Loucura e a Liberdade, cujo título é Teoria do Arrependimento. Hoje, um dos personagens, Paritosh, diz a outro:
Esses amadores não são escravos do ciumento, mas sim da importância excessiva que atribuem ao ciumento. Fosse reduzido à sua condição de nulidade, o ciumento seria tão somente desprezível, inclusive aos olhos do objeto do seu crime — ou seja, o coitado que se submete mansamente aos caprichos do mais forte.
Algumas considerações sobre a fala do personagem:
O ciumento diz amar, e pode até ser sincero no que diz, mas em verdade não ama, pois, inconscientemente, quer apenas controlar e exercer dominação. Essa contradição neurótica faz com que o ciumento sofra tanto quanto o objeto do seu "amor". Não raro, sofre mais ainda!
O Código Penal prevê pena de até seis meses de prisão para todo aquele que impede um outro de fazer aquilo que a lei permite. E o ciumento acaba cometendo esse tipo de crime constantemente. Entretanto, mais que um crime, o ciúme é uma doença. Uma doença que tem cura, e pode muito bem ser tratada com alguma terapia.
Se o ciumento, pelo menos um dia, pudesse experimentar a maravilhosa sensação da liberdade; se o ciumento pudesse um dia livrar-se dessa praga que lhe mancha o coração, ele veria o tempo enorme que já perdeu em sua vida, tentando inutilmente amarrar a própria Natureza.
O ciúme é o câncer do Amor.
Esses amadores não são escravos do ciumento, mas sim da importância excessiva que atribuem ao ciumento. Fosse reduzido à sua condição de nulidade, o ciumento seria tão somente desprezível, inclusive aos olhos do objeto do seu crime — ou seja, o coitado que se submete mansamente aos caprichos do mais forte.
Algumas considerações sobre a fala do personagem:
O ciumento diz amar, e pode até ser sincero no que diz, mas em verdade não ama, pois, inconscientemente, quer apenas controlar e exercer dominação. Essa contradição neurótica faz com que o ciumento sofra tanto quanto o objeto do seu "amor". Não raro, sofre mais ainda!
O Código Penal prevê pena de até seis meses de prisão para todo aquele que impede um outro de fazer aquilo que a lei permite. E o ciumento acaba cometendo esse tipo de crime constantemente. Entretanto, mais que um crime, o ciúme é uma doença. Uma doença que tem cura, e pode muito bem ser tratada com alguma terapia.
Se o ciumento, pelo menos um dia, pudesse experimentar a maravilhosa sensação da liberdade; se o ciumento pudesse um dia livrar-se dessa praga que lhe mancha o coração, ele veria o tempo enorme que já perdeu em sua vida, tentando inutilmente amarrar a própria Natureza.
O ciúme é o câncer do Amor.