5.4.16

amor eterno

Quantas vezes você já jurou amor eterno?

Puxe pela memória. Lembre-se de todos os namoros, de todos os amassos, de todas as paixões. Desde a infância, dos tempos da escola, da adolescência... Lembre-se daquele vizinho tesudo, daquela vizinha gostosa. Do primeiro namorado, da primeira namorada. Daqueles casos de amor desesperado. Dos amores escondidos, dos flertes, dos perigos instigantes. Das brincadeiras eróticas. Lembre-se dos bilhetinhos, dos diários, dos cadernos de poesias. Lembre-se dos abraços demorados e de todos os encantos. Dos olhares retribuídos. Lembre-se do teu coração batendo forte. De como o teu corpo encaixava direitinho no corpo dele ou dela. Lembre-se dos jantares, dos passeios, dos filmes, das pipocas. Dos parques e das tardes de sol passadas na praia. Das noites de luar escandaloso... E se você já se casou, lembre-se das promessas, das sinceras e mútuas promessas de louco amor eterno. Da lua de mel. Dos sonhos e dos castelos imaginários. Lembre-se de quantas vezes você já teve a certeza de que havia encontrado sua cara metade, sua alma gêmea, sua musa, seu príncipe encantado. De quantas vezes você já teve a certeza absoluta de que aquele amor era o amor da sua vida. Puxe pela memória, de novo. E responda-me, sinceramente:

Quantas vezes você já supôs que seria eterno um certo amor?