10.8.13

buda

Eu não quero ensinar nada a ninguém. Não quero ser mestre, nem sequer me chamo Buda. Eu só quero provocar intelectualmente as pessoas criativas. Quero esmagar todas as convicções — especialmente as minhas. Em verdade, não quero muita coisa: só quero abraçar a metade do infinito, e fazer o sol nascer azul e escandaloso lá no céu da tua boca. Quero amar a Liberdade, saltar profundo, viver a Vida. Dançar com Nietzsche na corda bamba à beira santa do nosso abismo. E sempre colocar meu coração no bom caminho — ou seja, no inocente caminho da perdição gostosa e da alegria desgovernada.