24.7.12

meus oleos veem

A poesia não me cega: me ilumina. Por isso, quando óleo para o meu corpo é como se oleasse a minha própria alma. Uma parte dela — a mais importante... Quando passo as mãos em mim, delicadamente, é como se estivesse refinando uma escultura, cobrindo-a de amor e de ternura. De amêndoas doces perfumadas. Quando me toco — ouço música. Vibrante. Eu, meu alimento!