Meu pai não era de muitas metáforas. Como jogador, depois contador, empresário e até delegado de polícia — e pai de cinco filhos — ele precisava ser prático. No começo, tínhamos um armazém de porte médio, onde eu já calculava, desenhava e escrevia o dia inteiro. E onde também adorava guaraná Antarctica, um hábito que tenho ainda hoje. Mas, segundo meu pai, gás carbônico em excesso poderia fazer mal. A decisão era minha, sempre minha, mas a carinhosa sugestão dele era que eu procurasse tomar groselha com água em vez de apenas guaraná. Quanto ao sabor, também eu deveria escolher a melhor proporção: se preferisse o prazer, mais groselha; se preferisse a saúde, mais água.
São lições que não esqueço. Veja algo que escrevi sobre esse Mestre Zen com Vara de Marmelo.
São lições que não esqueço. Veja algo que escrevi sobre esse Mestre Zen com Vara de Marmelo.