31.12.11

Ano novo

Todo momento é único, mas este parece ser mais. Agora é hora de saltar profundo e pra cima. É hora de retrospecto e é hora de previsão. O que fiz, o que farei? Neste ano que passou, fui bom para mim ou maltratei-me? Será que respeitei os meus amores e vontades tanto quanto as minhas loucuras e razões? Será que agora vou mudar, mesmo, de verdade — ou só repetir outra vez as promessas que teimo em não cumprir? Sei que não há meio-termo entre andar na linha do trem e dançar no arco-íris. Aliás, há. Mas o meio-termo é sempre meio morno, é quase sempre um meio-fim...
Por isso, aqui, agora, ouvindo pássaros e respirando, vivo, te quero cúmplice:
— Vamos sonhar juntos alguma coisa verdadeiramente nova?